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04/06/2012

CANTEIROS (Fagner/Cecília Meireles)

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CANTEIROS

Quando penso em você fecho os olhos de saudade

Tenho tido muita coisa, menos a felicidade
Correm os meus dedos longos em versos tristes que invento
Nem aquilo a que me entrego já me traz contentamento
Pode ser até manhã, cedo claro feito dia
mas nada do que me dizem me faz sentir alegria
Eu só queria ter no mato um gosto de framboesa
Para correr entre os canteiros e esconder minha tristeza
Que eu ainda sou bem moço para tanta tristeza
E deixemos de coisa, cuidemos da vida,
Pois se não chega a morte ou coisa parecida
E nos arrasta moço, sem ter visto a vida.


saiba mais:
Esse Poemas trata-se de uma canção com melodia de Fagner, cuja letra nos quatro primeiros versos, foi escrita utilizando-se (de forma ilegal) de uma estrofe do poema “Marcha” de Cecilia Meireles, cujo texto foi modificado para se adequar melhor a sonoridade da melodia. Esta questão já foi resolvida na justiça e Cecília Meireles foi reconhecida como co-autora da música.
A segunda quadra é de autoria do próprio fagner seguindo a mesma temática.
Quanto a terceira quadra: Eu ainda sou bem moço pra tanta tristeza (…) são versos de autoria do composistor Belchior na canção Hora do Almoço. Vencedora do Festival Universitário da Música Popular, TV Tupi do RJ, 1968. Utilizados na gravação como música incidental (provavelmente com autorização do autor, assim como os versos de Águas de Março de Tom Jobim.)

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