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25/07/2012

silêncio,


Revivo em silêncio,
doces despedidas.
Perdidas nos tempos
e estradas da vida.


Relembro palavras,
de fé e de calma,
carinhos, doçuras,
calando na alma.
Envolvendo meus braços,
os teus, calor que senti.
Aquecendo meus lábios,
beijos, tantos, que tremi.

Olhar, que o meu refletiu.
Pensar, que ao meu se fundiu.

Momentos tão nossos,
encantos e votos,
fizeram-se meus,
como se em mim coubessem,
teus cânticos roucos,
teus desejos loucos,
que eram tão meus,
como se em mim vivessem.

Repasso, em curtos flashes,
tão pouco foi, tanto se tornou,
em mim, fizeram-se raízes,
profundas, lembrança que restou,
de outros tempos mais felizes.
Hoje, não mais me aqueces.

Nem teus lábios mais me tocam,
ou sequer meu nome, pronuncias,
não carregam ecos os ventos,
apenas minhas memórias provocam,
envolto em silêncio, noites frias,
imagens de tí, fixos pensamentos.

Golden

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