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10/01/2013

Contigo

Contigo quero uma coisa selvagem e melódica, um andar de mãos dadas que esconde prazer, um cafuné que arrepia até ao último fio de cabelo, um olhar discreto que faça de mim teu. Quero de forma clássica e modernista agarrar-me ao teu pescoço e não largá-lo tão cedo; quero sequestrar-te para dentro de mim, levar-te para uma prisão nossa, para que assim haja também uma liberdade nossa envolta em regras e valores nossos. Eu quero que haja mais ‘nós’ do que ‘eu’ na minha vida, quero construir em nós o que já não cabe em mim. Quero uma morada nossa, com contas nossas para pagar e para resolver. Algo nosso, para nós.

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