25/05/2012
As verdades sobre a vida que a gente esquece...
A vida é a única verdade que existe.
Não existe outro Deus além dela.
Então, permita-se ser dominado pela vida
em todas as suas formas, cores e dimensões,
por todo o arco-íris e as notas musicais.
Aprenda a lidar com isso de uma maneira serena.
A receita é simples: trata-se tão-somente de se
entregar. Não apresse o rio,
deixe que ele o leve até o oceano.
Relaxe, não fique tenso e não crie nenhuma divisão
entre matéria e espírito.
A existência é uma só, matéria e espírito
são simplesmente lados da mesma moeda.
Descanse e siga com o rio.
Seja um jogador, e não um homem de negócios.
Assim você conhecerá muito mais a respeito de Deus,
porque o jogador concorda em arriscar.
Ele se permite arriscar tudo na mesa da vida.
Não fique sóbrio, os sóbrios permanecem mortos.
Embriague-se, beba o vinho da existência.
Ele contém muita poesia, muito amor e muito suco.
Você poderá desabrochar a qualquer momento.
A vida é como uma escola.
O que a gente aprende nela tem de ser aplicado
para não ser esquecido.
Há alunos que aprendem rapidamente,
tiram o máximo proveito das lições
e conseguem o diploma de sábio.
Outros esquecem os ensinamentos e repetem
continuamente situações angustiantes.
A vida, como a natureza, tem verdades
muito simples que devem ser respeitadas.
A maioria delas já conhecemos,
às vezes até intuitivamente.
A vida é cíclica
O mundo moderno nos convida à correria e,
em função disso, não temos tempo de observar a
natureza, nossa grande mestra.
Quem olha o mar e percebe as marés,
as ondas e os ventos pode verificar
como tudo tem seu ciclo.
O dia e a noite, as estações do ano,
o sol e a chuva, a vida e a morte.
O ser humano, com sua sede de poder, procura
imobilizar a vida e torná-la certinha,
rígida como uma estátua. Mas a vida é dinâmica.
Hoje estou bem, amanhã posso não estar.
Em certo momento, a vida está tranqüila
como um vôo de ultraleve e, no momento seguinte,
poderá estar envolta em nuvens de dificuldades.
Mais um pouco, as nuvens vão embora
e a claridade volta a iluminar.
A vida flui como as ondas do mar e,
como um surfista, precisamos aprender a aproveitar
suas subidas e descidas, mergulhar
e retornar à tona, manter-nos na superfície
de acordo com o movimento da água.
Quando resolvemos eliminar de nossas vidas o fluxo
das ondas e permanecer apenas como
observadores passivos, anulamos nossa força vital.
A rigidez é característica dos cadáveres
e das estátuas. Quando uma pessoa se acomoda,
a rigidez torna-se inevitável.
Ela pode fazer barulho, chamar a atenção dos outros,
mostrar que seus problemas são dignos de
preocupação, mas, no fundo, já morreu
e está apenas esperando pelo dia do enterro.
A vida é uma interminável aventura.
É uma nova relação amorosa que aparece,
um projeto desafiador, um trabalho inédito,
uma viagem inesperada, o nascimento de um filho,
um novo amigo na vizinhança,
a morte de um parente,
uma notícia ruim na televisão,
uma noite solitária...
As ondas intercalam-se entre momentos alegres
e tristes, tranqüilos e agitados, soltos e presos,
como na natureza.
Quando estamos embaixo da onda, sofremos,
sentimos a dor da perda.
Mas o fogo do sofrimento nos purifica e ensina lições que não devemos esquecer.
A força que surge dessa experiência interior
nos dá impulso para subir e novamente voltar
à superfície e saborear o vento, o sol e a luz.
Algumas pessoas têm dificuldade de viver
na parte superior da onda, sentem medo da alegria
e ficam remoendo problemas.
Não aprenderam a celebrar
cada acontecimento da vida.
Imaginam que viver é somente sofrer
e desperdiçam as dádivas da existência.
Como surfistas da vida, precisamos ter consciência
que as dificuldades acontecerão sempre, mas,
se nos deixarmos levar pelo movimento natural
das ondas, os problemas nos encaminharão
para as soluções.
Sabedoria é saber surfar nas ondas da vida.
Texto do livro
"O Sucesso é ser Feliz"