Esse
é o medo que tenho de mim
de que eu seja incontrolável
de que eu não me caiba
de ser controlado por algum eu maior que eu
Esse é o medo que tenho de mim
descobrir-me sem poder desejos
pelo tanto que desejo sem querer
descobrir-me não sonhando planos
por saber-me um plano de algum sonho
sonhado a esmo sem dono sem pai
Esse é o medo que tenho de mim
ficar a pedir perdão e perdão
das coisas minhas não minhas
e nem poder nem querer
me aceitar e perdoar
Esse é o medo que tenho de mim
de saber qualquer dia que estive inventando coisas
de saber qualquer dia que eu podia tudo que queria
de saber qualquer dia que não havia
nada a mais de mim fora de meus limites
De saber qualquer dia que eu criei minha prisão
e não poder explicar isso
e não poder mesmo que quisesse
aceitar ou perdoar.
de que eu seja incontrolável
de que eu não me caiba
de ser controlado por algum eu maior que eu
Esse é o medo que tenho de mim
descobrir-me sem poder desejos
pelo tanto que desejo sem querer
descobrir-me não sonhando planos
por saber-me um plano de algum sonho
sonhado a esmo sem dono sem pai
Esse é o medo que tenho de mim
ficar a pedir perdão e perdão
das coisas minhas não minhas
e nem poder nem querer
me aceitar e perdoar
Esse é o medo que tenho de mim
de saber qualquer dia que estive inventando coisas
de saber qualquer dia que eu podia tudo que queria
de saber qualquer dia que não havia
nada a mais de mim fora de meus limites
De saber qualquer dia que eu criei minha prisão
e não poder explicar isso
e não poder mesmo que quisesse
aceitar ou perdoar.
Bertoldo Klinger Pagy Corrêa
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