Quando tudo num repente se calar,
Quando sem som fizer-se a voz do mundo,
Quando o mar tornar-se mais profundo
Para o silêncio nele repousar ...
Quando pássaros pousarem sem trinados,
Quando o vento soprar sem nenhum som,
Quando notas musicais perderem tom
E os poetas fizerem-se calados ...
Escutarás, assim, por um instante
O som do abismo do silêncio humano...
Breve momento ... sono repousante ...
Corpo aquecido sob morno pano ...
E uma voz rouca (a minha), doce amante,
Em teus ouvidos a dizer "te amo" ...
Quando sem som fizer-se a voz do mundo,
Quando o mar tornar-se mais profundo
Para o silêncio nele repousar ...
Quando pássaros pousarem sem trinados,
Quando o vento soprar sem nenhum som,
Quando notas musicais perderem tom
E os poetas fizerem-se calados ...
Escutarás, assim, por um instante
O som do abismo do silêncio humano...
Breve momento ... sono repousante ...
Corpo aquecido sob morno pano ...
E uma voz rouca (a minha), doce amante,
Em teus ouvidos a dizer "te amo" ...
Silvia Schmidt
Nenhum comentário:
Postar um comentário