São rótulas tensas
São lábios valentes entregues ao belo,
soprados nas vozes de um único grito.
De um grito insolente, loquaz e contido.
É nessa hora que ecoa a verdade,
da rótula rija, do lábio esculpido...
Extremo gesto. Sutil claridade.
Sombra e contôrno na mesma moldura.
São rótulas plenas e lábios carentes,
pois gestos e sensos jamais se situam.
Buscam o prumo da faca que,
em lâmina pura incide precisa.
Em cortes crescentes, fere.
Dilacera o encontro marcado
dos que se procuram.
Trazidas pelo vento, carregadas pelo pó
Secando lábios , cerrando olhos
Entoando gritos silenciosos
Amargando meu sabor
Vozes trêmulas e coração entregue
Carencia que procura e desnuda
Os meus desejos pueris. Gritos...
Meu corpo reclama
Fio da navalha cortando minha alma
Desejos, espasmos, dor eloquente ...
Preso à tua imagem em rios secos
Vagando, saltando no vazio
Vilã dos meus dias, corte que afia
Leve a magia ou um pedaço de mim
Leve a lua, mas deixe-me aqui! (DESCONHECIDO)
São lábios valentes entregues ao belo,
soprados nas vozes de um único grito.
De um grito insolente, loquaz e contido.
É nessa hora que ecoa a verdade,
da rótula rija, do lábio esculpido...
Extremo gesto. Sutil claridade.
Sombra e contôrno na mesma moldura.
São rótulas plenas e lábios carentes,
pois gestos e sensos jamais se situam.
Buscam o prumo da faca que,
em lâmina pura incide precisa.
Em cortes crescentes, fere.
Dilacera o encontro marcado
dos que se procuram.
Trazidas pelo vento, carregadas pelo pó
Secando lábios , cerrando olhos
Entoando gritos silenciosos
Amargando meu sabor
Vozes trêmulas e coração entregue
Carencia que procura e desnuda
Os meus desejos pueris. Gritos...
Meu corpo reclama
Fio da navalha cortando minha alma
Desejos, espasmos, dor eloquente ...
Preso à tua imagem em rios secos
Vagando, saltando no vazio
Vilã dos meus dias, corte que afia
Leve a magia ou um pedaço de mim
Leve a lua, mas deixe-me aqui! (DESCONHECIDO)
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