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23/06/2012

ESTRELA


ESTRELA


Vanda de Freitas 

Milhares de estrelas
vertem  seu brilho sobre a Terra.
O prenúncio da noite chega também
no coração da existência de uma vida
sequiosa de venturas...

Soluça o vento
Vez outra nos arredores
sacudindo as folhas leves da saudade...
Pra onde foram as esperanças que outrora
tremulavam no tempo?

Murmura o rio
nos  confins de um sonho remoto,
quando ainda havia melodia a embalar
os corações que enamorados  se sucumbiam
de grandes paixões, na fúria louca do amor.

Tudo é silêncio...
Partiu o navio da ilusão.
Pra onde foi?
Há mistérios escondidos
nas estradas dessa busca...

E quando su’alma de esperar se cansa
suplica aos céus a esperança
de encontrá-la!  de vê-la!

Mesmo descrente, cansada,
pelos tropeços da estrada
quer alcançar sua ESTRELA.

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