FRÁGIL MULHER
Vanda de Freitas
Coração de mulher, sangrado,
foi alvo de emoções desgovernadas
na triagem rumo ao espaço
da boca do túnel do medo,
da boca do túnel do medo,
que vomita a confusão de sua mente confundida
pelas controvérsias do amor.
Tramita sem rumo,
as alamedas de seus pensamentos desconexos,
que traz os reflexos
do porto inseguro
em que mora seu amor inocente,
mas, que lhe causa dor.
Nos olhos da alma
de mulher insegura,
espelham miríades de ilusões
de mulher insegura,
espelham miríades de ilusões
sufocadas pelo machismo
do homem que habita
nesse mundo de gente,
que as barreiras da vida
não conseguem transpor.
do homem que habita
nesse mundo de gente,
que as barreiras da vida
não conseguem transpor.
A cabeça não comporta
o fluxo de idéias que atormenta
o demônio que se tem dentro de si, e,
sem prever conseqüências,
solta-o, rumo ao desconhecido,
que, desinibido desata as
amarras da ignorância,
depois volta-se ferida, vencida,
por ser tão errante no amor.
Corpo de mulher...
Frágil ave de rapina
dos ares, dos mares,
de toda beleza, enfim...
Quer devastar também
o coração do homem o
dos teus sonhos de amor,
mesmo que se faça presa premida
nos braços da dor.
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