OUTONO... NOSTALGIA
Fátima Abrantes
Cai a folha ao solo indolente
Seca... na árida partida...
De um tempo de sonhos... despedida
De verdes nichos que não voltam mais
Foram-se as flores embranquecidas
Ao vento que lhes fez perdidas
Seu perfume esvaiu-se na neblina
que encobre a estrada percorrida,
dos anos que não voltam mais...
Na alma fica a nostalgia
Mortas as ilusões... apatia...
No peito, uma saudade pequenina
No pranto a certeza... de ser... jamais...
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