03/06/2012

UM ÓPTIMO DIA
















Quase todos nós costumamos iniciar o dia nos dirigindo àqueles com quem moramos, trabalhamos ou estudamos, com duas palavras, quase mecânicas: Bom dia. 

Será que realmente paramos para pensar no que falamos? Será que nos esforçamos para viver um bom dia e para proporcionarmos aos outros o mesmo? 

Talvez um verdadeiro bom dia seja aquele no qual nossos primeiros pensamentos sejam os de agradecer a noite dormida, e a oportunidade de acordar para um novo dia. 

Esses pensamentos, na forma de uma oração silenciosa, podem ser feitos enquanto nos levantamos, enquanto colocamos a água para o café, enquanto acordamos nossos familiares. 

Um bom dia pode começar com uma simples e adequada refeição, em respeito ao nosso corpo que dela precisa, sem correrias ou jejuns tão prejudiciais à saúde. 

Que tal, ao invés do rádio, com notícias por vezes inquietantes, abrirmos a janela para vermos, nós mesmos, como está o tempo? Seja a chuva tão necessária, ou o sol tão acolhedor, recebidos por nós com um sorriso. 

Ao invés de enfrentar o trânsito, que façamos parte dele, entendendo que assim é a vida na cidade. Ninguém precisa reagir às atitudes erradas dos outros, apenas entendamos que eles ainda não evoluíram nesse item. 

Se usamos o transporte colectivo, procuremos ser gentis com todos, com destaque para os mais velhos e com quem necessita de atenções especiais, não agindo como parte de uma massa, mas, sim, como um indivíduo. 

Um bom dia, no trabalho ou no estudo, significa dedicação, mesmo que a tarefa não nos agrade. Cumpramos nossa obrigação com alegria. Sejamos um exemplo. 

Um bom dia no trabalho ou no estudo pode significar ajudar alguém, afinal, talvez amanhã precisemos ser ajudados. 

Um bom dia no estudo significa respeitar o professor que, naquele momento se dedica a nós, e aproveitar ao máximo o aprendizado. 

Um bom dia continua, em nossa volta para casa, com gentileza e paciência, sem reclamações sobre a lentidão nas ruas, ou sobre a demora do ônibus. Uma boa leitura, ou uma música de qualidade podem ser uma opção. 

De volta ao convívio com os familiares, perguntemos a eles como foram suas atividades, e como eles estão. Façamos as refeições juntos, sem televisão, computador ou telefone interrompendo nosso diálogo. 

Um bom dia pode terminar com uma boa leitura ao invés de noticiários inquietantes, novelas com mensagens distorcidas, ou programas que nada nos tragam de bom e que servem apenas para passar o tempo. 

Devemos relaxar, sim, ao final do dia, mas o façamos de modo edificante, entendendo que todos os momentos devem ser aproveitados para nossa evolução. 

Um bom dia pode ser finalizado com uma reflexão do que fizemos de bom, do que poderíamos ter feito diferente, do que fizemos para fazer a diferença. 

E, enfim, que o dia termine com uma oração, agradecendo as oportunidades que tivemos, e pedindo por uma boa noite de repouso, certos de que o próximo será, novamente, um óptimo dia! 

Pensemos nisso.

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