E quando o sol se põe?
É
toda vez assim... O vento bagunça meus cabelos, meus pêlos se arrepiam
e minha alma escurece, toda vez que o sol se põe. As lágrimas escorrem
pelo rosto entristecido, pálido. As imagens percorrem minha mente tão
perdida quanto meu ser. Caminho desiludida, alimentada pelas lembranças
constantes e inesquecíveis do momento seu lado, da vida ao seu lado,
da felicidade ao seu lado... Pergunto-me se há algum motivo para eu
estar ali e você não. E me lembro daquele sussurro que você me disse
aquela noite estrelada “Se eu vier a falecer primeiro, não desfaleça,
viva de nossas lembranças, pois elas foram feitas para serem lembradas e
não para serem esquecidas em vão”. E foi exatamente isso, essas
palavras, essa frase que você me disse que me sustenta, que me dá vida,
que faz você estar tão perto de mim, mesmo após a morte. Nosso amor
foi algo tão grandioso e único, que é possível sentir seu amor por mim,
seu aconchego, seu carinho, sua companhia. E sei, que quando meu dia
chegar, nada mais será obstáculo e tudo que vivemos um dia será vivido
novamente, durante toda a eternidade.
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