Deixa,
deixa o vento levar esse amar!
Esse
meu amigo mar vai me lavar,
Vai
levar o que o tempo enraizou, mas me negou!
Esse
amar que em meu peito deitou.
Esse
gosto doce e salgado de um bem que voou!
Olhe! A gaivota mergulhou,
Olhe! A gaivota mergulhou,
Trouxe
em seu bico alimento!
Alimento
que do seu sorriso me alimentou,
Que
da sua imagem o sol se fez refletir!
A sua voz contou-me segredos do vento...
A sua voz contou-me segredos do vento...
Das
ondas no mar, que encarapelou...
Qual
a sua pele arrepiada aos meus toques...
Qual
areia lavada pela água, em seu caminhar!
Qual
uma lágrima iluminada pelo luar!
Ou,
do brilho de um sorriso que se findou!
Da
alegria que um dia brotou,
Observado
por meu amigo mar...
Que
lavou o doce perfume de mel
Misturado
ao sal... Ao romper o véu
Do
nosso suor... Que germinou
Em
nossos corpos unificados
Totalmente
em desejos unidos
Ouvir
esta linda canção de prazer!
Desse
mar, encantado, poder rever,
Presenteado
da estrela do mar,
Desse
meu amigo mar...
Que
presenciou este amar!
Voltei
para rogar!
Tentar
encontrar
O
que o vento levou,
A
chuva lavou,
E
você mar temperou,
E
você mar, na areia, enterrou!
Alberto Monteiro Alves™
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