Os dias são todos iguais,
Minh'alma está por um fio.
Segura apenas pelas lembranças
Do que já fui um dia.
Meus olhos enxergam a vida
Com suaves tons de cinza.
Pra onde foi o colorido?
Será que ele um dia existiu de verdade
Ou foi apenas uma ilusão de ótica,
Assim como o castelo que ergui sobre a areia?
Não encontro as respostas para as perguntas
Que eu fiz pra deus.
E sinceramente,
Nem sei se ele prestou atenção ao que eu disse
Ou se ao menos ouviu a minha voz.
Mas impiedosamente retirou o banquete da mesa,
Só me restaram as migalhas que eu sorvo uma a uma.
E a alma assim vai sobrevivendo...
Agarrando-se a um fio
De esperança e de saudade.
Cláudia Santos
Cláudia Santos
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