Por mais que tu me provocasses.
Por mais que a ti eu desejasse. Jamais diria que és tudo o que eu sonho.
Que tu és o que eu quero, e dizer que o teu corpo me provoca e até me força demonstrar o que eu sinto.
Sinto muito, mas eu nego, mas eu minto.
Mesmo que eu tivesse a certeza, como tenho, de não poder passar um segundo sem te ver sorrindo em minha mente, gemendo entre as minhas pernas e resmungando em cada orgasmo que eu provocasse em ti, eu te renego.
Renego às duras penas, pois assim eu sei que te perco.
Como te perco se eu dormir e contigo não me pegar sonhando.
Talvez eu já tenha colado este texto no teu quarto.
Talvez eu tenha dito bem ao pé do teu ouvido ou tenha sonhado que falei.
E se eu falei não quero que esqueças.
Mas se não falei não finjo que não sou capaz,
assim como não quero fazer de conta que em público o teu nome eu não tenha recitado.
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