15/12/2012

POEMA DE LONGE



POEMA DE LONGE

Acendo um cigarro
e ponho-me a olhar
as casas que se elevam pela encosta…

Longe,
o Sol morre numa lagoa de sangue…

Entristeço-me.

Meus sonhos tornaram-se em nada,
minhas ambições nunca passaram de planos,
meus enlevos de amor nunca passaram de ânsias.

António Nunes (poeta caboverdiano)

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