Recordo-me daquele passado confuso que tive contigo, nossos corpos se atraíam como magnetismo enlouquecedor.
Minha boca procurava a sua como uma brasa de fogo ardente pronto a se ascender e se formar um imenso fogaréu.
Você encostava-se a meu corpo com um intento de me abraçar e se esbaldar naquele Caliente amor selvagem, onde eu só pertencia a você, e você a mim!
Tudo se transformou em uma longuínia passageira paixão que com o passar dos tempos foi se esmaecendo. Agora o que tenho a fazer para matar a saudade; apenas mergulhar no mar da saudade, e se lembrar daqueles estondiosos momentos.
Lembro-me bem daquele desejo sensual que tínhamos um pelo outro, de maneira tal que até o mistério das profundezas do oceano era menos complexo a se entender, mas para nós era tão prazeroso e simples a ponto de sentir-se flutuar nas nuvens.
O quê eu mais gostava de notar em sua quente presença, era aquele olhar meigo, piscando em minha direção, como se não quisesse nada, além de um imaturo abraço apertado, mas no fundo onde apenas eu sabia, a vontade era de juntar nossos corpos uns aos outros agarrados; como o queijo e a goiabada e o chantilly com o morango, formando-se uma combinação perfeita de amor, juntada com uma sedução afrodítica.
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