16/03/2013

Amor Platônico


Amor Platônico
Um amor provável que súbito sono adormeceu. Ela trava-se de seus sentimentos devido a seus interesses pessoais. Prefere correr do amor que a persegue sem desistir, afasta-se mediante ao medo de não resistir ao seu amado que por ela também morre de amor. Ela sabe que sua presença e encontros constantes a fazem flutuar em um mar de encantos, fazendo com que a vontade de se entregar ao seu amor seja cada vez maior.


A felicidade passa longe, o pensamento é uma tortura, a saudade aparece como um castigo diante de sua resistência. Ele por sua vez cede à derrota, aprofunda-se em amargura com a certeza de que jamais irá conquistar sua amada. Entrega-se a um amor platônico, não percebe que uma atitude poderia mudar tudo isso.       Uma atitude poderia fazer com que ela despertasse para o amor que sente e teme em sentir; talvez por medo de não ser correspondida com o mesmo amor.

O medo torna-se a razão em seus pensamentos, a constante duvida a faz questionar o sentimento. Será que ele sente o mesmo por mim? – ela sem saber, assim, que o amor é verdadeiro em ambas as partes.

Uma atitude apenas, uma frase que no olhar percebe-se que é sincero, seria capaz de fazê-la ceder. Um simples “eu te amo” bastaria para fazê-la contrair os músculos, embriagando-se na lucidez de um verdadeiro sentimento.

Infelizmente ele limitou-se em um forte laço de amizade e com o receio de desfazê-lo, mantém-se em silêncio, impedindo assim, o que poderia se tornar um grande elo de felicidade e união. O que poderia unir dois corações onde carregam um amor abençoado por Deus.

Autor: Henrique Neves

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