Eu quero o silêncio das palavras
O gosto azedo de não ser aceita
Eu não quero o poema barato
E nem imitação
Eu quero ser a contradição
De tudo que o mundo diz ser verdade
Eu quero percorrer o caminho singular
O oposto a essa cultura alienante
Massacrante
Eu não quero a modernidade nem tão pouco a Idade da Pedra
Eu quero o caminho que se chama Liberdade
Longe das máscaras de felicidade
Longe dos sorrisos plastificados
E das emoções compradas
Eu quero romper em prantos
quando minha alma estiver dilacerada
E rir até não me aguentar
quando todos pensarem que não tenho motivos para sorrir
Eu quero ser
Ser bem mais do que ter
E romper com o ciclo da hipocrisia e da mentira
Dos jogos de interesses
Eu quero morrer antes de começar cada amanhecer
E viver como se nada tivesse a perder
Perder como se nada tivesse ganho
by Kesley Siqueira
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