POEMA
Edifica-te:
Longe,
Silencioso,
Só,
Edif ica-te admirável,
Com altitudes imensas,
E, para além da humanidade,
Sê grandioso, excessivamente...
Cresce sempre,
Como uma arvore de eterna vida...
Escapa ao que atinge a todos.
Constrói-te para um tempo sem fim,
Que nunca te termine,
Ainda que morras todos os dias!
Sê o infindável,
Feito de renascenças sem termo...
Para lá das amarguras humanas,
Sê o que ficará para consolo e exemplo dos que vierem,
E cujo nome será,
Na terra triste,
Benção imortal para tudo o que vive!...
(Cecília Meireles)
Edifica-te:
Longe,
Silencioso,
Só,
Edif
Com altitudes imensas,
E, para além da humanidade,
Sê grandioso, excessivamente...
Cresce sempre,
Como uma arvore de eterna vida...
Escapa ao que atinge a todos.
Constrói-te para um tempo sem fim,
Que nunca te termine,
Ainda que morras todos os dias!
Sê o infindável,
Feito de renascenças sem termo...
Para lá das amarguras humanas,
Sê o que ficará para consolo e exemplo dos que vierem,
E cujo nome será,
Na terra triste,
Benção imortal para tudo o que vive!...
(Cecília Meireles)
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