Em noites frias
e tristes de inverno,
Penso em teu
corpo macio e quente,
Lembro aquele
amor puro e terno,
Recordo que hoje
és,
O meu amor ausente!
Relembro com
doçura nossa união,
Não posso
esquecer teu jeito ardente,
Meu viver sem ti
é angustia e solidão,
Recordo que hoje
és,
O meu amor ausente!
Comparo tua
beleza a da meiga primavera,
Nos teus olhos,
uma luz resplandecente,
Sentir-me-ei
infeliz por toda era,
Recordo que hoje
és,
O meu amor ausente!
Tristeza, vazio
e nostalgia,
Penetram e
povoam minha mente,
Levaste-me meu
ânimo e minha alegria,
Recordo que hoje
és,
O meu amor ausente!
Hoje, resta-me
apenas a lembrança,
Das carícias,
dos afagos e dos beijos intermitentes,
Não deixaste
sequer uma ponta de esperança,
Recordo, afinal,
que hoje és,
O meu amor ausente!
: (Naelua
Pessoa)
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