Eu te vi
ontem, e como estavas perto!
Meu Deus!
Quase não pude segurar.
Se demorasse
um pouco, mais é certo
Que aos teus
braços eu iria me atirar.
Estavas
diferente, alheio, mas ainda belo.
Tua voz, qual
melodia, enchia o ambiente;
Adentrei,
outra vez, num universo paralelo,
Ficando
vulnerável, catatônica, impotente.
Eu te vi ontem
e ainda sinto teu perfume;
Não pude
evitar um pensamento indecente.
Mesmo entre
nós havendo grande tapume,
Meu coração
tremeu ali, bem na tua frente!
Ver-te foi
como mirar o sol, em pleno inverno,
Foi como
perder, por um segundo, o são juízo.
Mesmo já tendo
vivido ao teu lado um inferno,
Ver-te assim,
tão perto, foi a visão do paraíso.
Autor(a):
Lídia Vasconcelos
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