Sempre fui poeta sem ser,
sempre fui amante das belas palavras, sempre quis ser diferenre para que nada fosse igual.
Nunca quis ser tudo, mas, sempre fiz tudo para não me tornar um nada. Sempre procurei seguir a estrada da vida.
Sempre critiquei a vida, pois não sabia que a vida nunca teve culpa.
Não era a vida que não me entendia, eu não entendia a vida. Vivia num lado obscuro procurando me isolar de tudo e todos.
Na Ilusão acabei me isolando de Deus, mas, nunca é tarde diz o poeta – a vida é sensata, compreensiva e nos da diversas oportunidades. Nós é que não vemos, não damos valor a nada, a não ser a insatisfação, a indignação por não ter algo, e até quando temos, somos ingratos. Não importa o que ou a que religião seguimos, somos todos ingratos, mas isso não é motivo de culpa, é a vida. A vida que nos da e nos tira, a vida que nos faz sorrir e faz chorar, a vida! – por mais grato que se seja, ja foi ingrato um dia. Na vida não existe certo ou errado, mas divergencias de opiniões e atitudes, o que é certo para um é errado para outro e vice-versa, essa é a vida.
Sempre fui poeta sem ser,
Sempre fui amante das belas palavras, sempre quis ser diferente para que nada fosse igual.
A vida não tem que adaptar as nossas vontades, nós é que temos que nos adaptar as vontades da vida