Sou um ser em constante mudança
Minha vida é uma metamorfose.
Já fui como gaivota perdida,
Mas hoje eu rumo em direção ao norte.
No deserto eu já fui ventania,
Já fui nuvem encobrindo a serra.
Fui mistura da noite com o dia,
E hoje sou chuva que molha a terra.
Fui o chicote na mão do carrasco,
Fui a bala perdida na guerra.
Já fui pedra rolando o penhasco
Hoje sou pá que ao passado enterra.
Já não me prendo apenas aos sonhos,
A vida me deu asas pra que eu possa voar.
E o sentimento que em versos exponho
É a livre expressão da minha forma de amar.
claudia santos