Amores
Amor é flor de toda formosura
Pétala macia em breve toque
Purifica o ar que suave perfuma
Todo germinar de minha sorte
É sentimento exato
Mas que dá chances para errar
Pode machucar o coração já fraco
Mas nunca cansa de amar
Amor é sutilmente minucioso
Pode desvendar maravilhosos segredos
Oportunidade para demonstrar o ser carinhoso
Que antes não se externava por receios
É de ridícula e estúpida alegria
Túmulo astuto do auto-ego
Que na presença de sabedoria
Manifesta-se nos corações mais ternos
Amor é como um mal súbito
Enfarto fulminante de um sonho vivo
Mas que se volta forte e lúdico
Envolvido em perspicazes caprichos
É um desejar mais que profundo
Dedicação e essência da vida
Bastando um olhar meigo e mudo
Em um momento de carismática simpatia
Amor é afável devoção
Harmonia de requintados sentimentos
Madurecer da sexual satisfação
Para o desprazer real medicamento
É sintonia fina
Ajuste imediato da emoção
Revigorar de valores perdidos na vida
Praticar a caridade na compaixão
Amor é de convicta veneração
Persuasão sensível de ternura
Zelo praticável com afeição
Carinho que a vida não muda
É uma atração incontrolável
Dos desejos da carne seu mais suave sabor
Beleza afetiva de valor estimável
Amor é simplesmente AMOR!
Autor: Jorge Jacinto