Vento atroz,
Frio cortante
embarga-me a voz,
Em silvo delirante.
Outra vez a solidão,
Outra vez a incerteza.
Outra vez a ilusão.
Imerge-me em fraqueza.
Ainda olho para trás
E não sei bem por quê,
Se no peito aqui jaz
A lembrança de você.
Escolho-me, dói tudo
Velha cicatriz encarnada.
Nenhum remédio ou escudo,
Só a alma no chão, espalmada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário