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06/12/2012

O amor dorme no peito do poeta




Tu nunca entenderás o quanto te quero
porque dormes em mim e estás adormecido.
Eu te oculto chorando, perseguido,
por uma voz de penetrante aço.

Norma que agita igual carne e luzeiro
traspassa já meu peito dolorido
e as turvas palavras têm mordido
as asas de teu espírito severo.

Grupo de gente salta nos jardins
esperando teu corpo e minha agonia
em cavalos de luz e verdes crinas.

Mas continua dormindo, vida minha.
Ouve meu sangue roto nos violinos!
Vê que nos espreitam ainda.

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