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05/12/2012

Soneto da vida sentida


     Soneto da vida sentida

É claro. É noite.É tempo.É vida plena
De amores suspensos nun vago estar.
Talvez seja, apenas, a cantilena
De um coração descobriu o amar.

Cheio de carícias, no espaço voa,
Distante das vilezas de seu mundo
Enquanto seu sangue lateja e entoa
A melodia de um amar tão profundo.

Assim, satisfeita de madrugada, 
A vida descobre novos encantos
Em ser decomposta em velhas toadas,

Ser um canto feliz é mais que nada,  
Mesmo que para isso se esconda o pranto:
Sentir_ é o que resta na longa estrada. 

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