04/12/2012
Soneto do ultimo amor
Soneto do último amor
Eu desejo tanto um último amor!
Amor de ocaso, luz de despedida.
Reviver, feliz, o antigo calor
No exausto corpo de alma dolorida.
A ternura infinda jamais sonhada,
Sem esperas, luminosa, envolvente,
Qual imenso véu cor rubro-dourada,
a refletir brilhos de um sol poente.
Amor de outono, farto de desejos,
fruto maduro na beira da estrada
colhido no regaço dos meus beijos.
É na ilusão de um novo amanhecer,
irei seguindo a trilha iluminada
Do último amor, à luz do entardecer.
Matilde Diniz Lacerda
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