Mais um dia... pela janela
Ao olhar pela janela vejo o dia a nascer
E vejo passar as horas, uma a uma...
Faça sol, faça chuva aqui estou eu a ver
Sempre pela mesma janela coisa nenhuma
Pergunto a mim quando acabará
Estes dias de sedentarismo involuntário
Estes dias de tédio e trabalho solitário
Pergunto a mim quando será
Mas no fundo sei que não falta muito
E percebo a dor de quem vê uma janela
Mas ao contrário de mim não vê o fim
Não tem como mudar ou fugir dela
A dor desses homens e mulheres
Presos a uma vida madrasta e ingrata
Têm como único refúgio uma janela
Que ao mesmo tempo alimenta e mata
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