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16/11/2013

Amor e Poesia

É, eu sei. Eu não sou fácil de lidar, nunca fui. Sou birrenta, sou chata, não é tudo que aceito fácil, não sei esconder minha opinião, demonstro tudo, sou mesmo transparente e acredite, me sinto burra por isso.
Cuido demais das pessoas e me esqueço, das minhas vontades, das minhas limitações, do meu conforto emocional, dos meus problemas, e até da minha própria saúde se duvidar. Eu me anulo, me esqueço sempre pra cuidar de quem gosto, para estar sempre presente. É o meu jeito de ser, já tentei mudar, já tentei me virar do avesso, e cheguei à conclusão de que não importa o que eu faça, ou mude, minha essência permanece a mesma.
Continuo não gostando das mesmas coisas, continuo não aceitando as mesmas coisas, quebrando sempre minhas promessas de não mais cuidar de você. Passo a acreditar mesmo, que isso jamais será uma virtude, mas sim uma eterna burrice que só serve para me machucar, para me destruir cada vez mais.
Digo para pessoas que amo, que sempre devemos nos amar em primeiro lugar, mas diante de certas pessoas da minha vida, eu passo a esquecer e não viver meu próprio conselho. Acho que é pelo fato de eu sentir uma dor e uma angustia horrível que vem me rasgando ao meio, e que me faz dizer isso às pessoas, sabe? Para que elas também não sintam isso. Eu sei, eu sei! É puro masoquismo saber que vai passar basicamente pelas mesmas situações, e sentir novamente esse entalo terrível na garganta e aperto no coração, mas não desistir, nunca desistir. E, tentar chegar ao fim dessa etapa com todos os pedaços, na esperança de que apareça alguém que venha me restaurar, que venha notar e perceber o enorme valor que eu tenho, por que eu sei que eu tenho. Eu devo ter...

Por : Thays Souza

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