Na janela do tempo
Debruço-me no peitoral
da solidão fria
E absorvo o néctar
da desilusão.
Olho lá fora...
A escuridão funesta
Domina agora.
Tudo é sinistro...
Mas é chegada a hora.
Os fantasmas persistem...
Ergo-me mesmo exaurida
E junto - aos poucos
Os refugos de mim
Atravesso a janela sombria
desempilho meus medos
e o meu olhar se prende
nas estrelas da esperança.
Os refugos de mim
São elevados pela luz
que emana da esperança.
Sinto-me leve e imensamente feliz.
(Autor Desconhecido)
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