O amor e as flores
Flores não nascem com espinhos
Espinhos se desenvolvem
Se desenvolvem e são implantações,
Implantações dolorosas!
Se desenvolvem quando a flor descobre,
Que habita um jardim de insensibilidade.
Espinhos machucam, dói!
Mas se dói, se sente,
Maldita sensibilidade induzida!
Jardineiros de mãos grossas as destroem
Retiram-nas do jardim não para salvá-las,
Deixam-as secar depois do encanto da amada.
Secam, desnutridas de carinho.
Flores jovens e inocentes querem fugir,
Saltam-se nas mãos dos jardineiros
Pedem cuidado...
Mas sua pétalas são frágeis
E mãos de jardineiros são grossas em demasia.
Pobres flores que se entregam sem reservas,
E ainda têm de aceitar devolução
E quando devolvidas voltam secas,
Chegam arrastadas e tentam alertar as flores-crianças
Flores crianças, última esperança do jardim,
-Salvem-no! Solidárias flores que quase mortas ainda alertam,
Solidárias flores que mesmo mortas ainda adubam.
Espinhos se desenvolvem
Se desenvolvem e são implantações,
Implantações dolorosas!
Se desenvolvem quando a flor descobre,
Que habita um jardim de insensibilidade.
Espinhos machucam, dói!
Mas se dói, se sente,
Maldita sensibilidade induzida!
Jardineiros de mãos grossas as destroem
Retiram-nas do jardim não para salvá-las,
Deixam-as secar depois do encanto da amada.
Secam, desnutridas de carinho.
Flores jovens e inocentes querem fugir,
Saltam-se nas mãos dos jardineiros
Pedem cuidado...
Mas sua pétalas são frágeis
E mãos de jardineiros são grossas em demasia.
Pobres flores que se entregam sem reservas,
E ainda têm de aceitar devolução
E quando devolvidas voltam secas,
Chegam arrastadas e tentam alertar as flores-crianças
Flores crianças, última esperança do jardim,
-Salvem-no! Solidárias flores que quase mortas ainda alertam,
Solidárias flores que mesmo mortas ainda adubam.
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