Há um riso bobo que se pendura no peito sempre que teus olhos desnudam os meus.
E como raio de sol no último dia de inverno, derrete o gelo e abre espaço para as flores sorrirem.
Há uma mão que me resgata da submersão e me traz a tona para respirar.
Há uma mão que me resgata da submersão e me traz a tona para respirar.
E não é a sua, é a minha.
E a cada golfada de ar que rasga meus pulmões eu inspiro melhor o perfume que tua pele canta pra minha.
E quando o frio da distância em minha carne toca, um casulo forte a quem carinhosamente apelidei de confiança me nina e deita comigo ao dormir.
E quando sua mão enfim consegue alcançar a minha, até a tempestade do mundo lá fora se cala e naqueles instantes há apenas você e eu e seu olhar pintando minha noite de estrelas e fazendo a lua mais linda nascer na retina do meu olhar.
E aí pouco importa o mundo, o barulho ou o vento rasgando minhas roupas, guardada em teu beijo eu te encontro, você me encontra e nos damos conta que nem todos os dias são de festa, mas que há sempre motivos para celebrar e que escrever a vida com as mãos unidas é um dos maiores deles.
Serei teu porto quando a chuva forte desabar,
tua dama quando a vida oferecer a música para dançar,
tua amante quando o desejo fizer tua pele queimar
E minha, pra poder ser tua
Pra que meu coração pra sempre saiba como conjugar bem o nosso verbo amar.
Camila Lourenço
Serei teu porto quando a chuva forte desabar,
tua dama quando a vida oferecer a música para dançar,
tua amante quando o desejo fizer tua pele queimar
E minha, pra poder ser tua
Pra que meu coração pra sempre saiba como conjugar bem o nosso verbo amar.
Camila Lourenço
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