14/05/2012
Outono da Vida!
Não me peçam que cale meus sonhos
Não me digam que é incerto o momento
Nem afirmem que não tenho mais tempo
Para plantar, colher e saborear
Os frutos de um amor perfeito
Como o nome da flor que, com sua forma,
Inspira e encanta
Não me mostrem o tempo cinzento
Fechando as cortinas ao sol,
Não insistam que o outono da vida
É sinônimo de descanso
A exigir , simplesmente,
O cultivo do já semeado,
Sem esperas, sem aguardo do que pode vir,
Não me impeçam de ainda sentir
Não me façam perguntas
Nem me imponham respostas,
Não me digam quem sou
Nem definam os caminhos que já percorri
Como se todos já houvessem desaparecido,
Não me tirem da vida o sentido
Não mencionem que o corpo está morto
De possíveis sensações
Já levadas por outros verões,
Não esperem que eu perca as ilusões ...
Elas se renovam em todas as estações
Desconhecido
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