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24/05/2012

Descuido

Descuido


Bebo uma saudade que não me cabe,
Que reflete em lágrimas
E apaga o brilho da constelação
que já foram meus olhos,
em um passado não muito distante.

Aprecio o escuro da noite,

Onde me escondo das artimanhas
das minhas emoções
Um ar de mistério me persegue e,
Caminho sem saber ao certo onde estou

Descuido.


A mudança da fase da lua expõe

Minha face oculta tão escondida
Pela escuridão.

E apesar das incertezas admito,

É hora de recomeçar

E a sombra das minhas curvas se movem lentamente

Na luz do luar e,
Ao dominar meu fingimento

Sigo sem olhar para trás.

 

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